Menino que morreu após comer ovo de Páscoa envenenado é enterrado no Maranhão – Foto: O Vale/Reprodução
O corpo do menino que morreu após comer um ovo de Páscoa envenenado foi enterrado no Imperatriz, no Maranhão, na sexta-feira (18). Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos de idade, morreu na quinta-feira (17).
Mirian Lira, de 32 anos, e Evely Fernanda, de 13 anos, mãe e irmã da vítima, estão internadas em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Imperatriz.
Ex-namorada do padrasto do foi presa
Jordélia Barbosa, principal suspeita do crime, teve a prisão preventiva decretada na tarde de sexta-feira, após audiência de custódia. Ela é ex-namorada do atual companheiro de Mirian Lira, de 32 anos, mãe de Luís Fernando. Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime teria sido ciúmes e vingança.
A ex-namorada do padrasto das crianças se disfarçou com uma peruca para comprar o chocolate. Jordélia foi localizada e presa em uma rodovia enquanto tentava fugir. Estava em um ônibus intermunicipal com destino a Santa Inês, cidade onde mora, a cerca de 250 km de Imperatriz.
Suspeita usou peruca para comprar chocolate que matou criança – Foto: Reprodução/RECORD
Durante a abordagem, os agentes apreenderam duas perucas, restos de chocolate, medicamentos e bilhetes de passagem. Um dos bilhetes foi emitido na segunda-feira (14), dois dias antes de a família receber o ovo de Páscoa.
Ovo de Páscoa envenenado: entenda o caso
Família recebe presente anônimo e criança morre após comer ovo de Páscoa – Foto: PCMA/ND
O ovo de Páscoa envenenado foi enviado de forma anônima à família com um bilhete: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa!” na quarta-feira (19). Após receber o doce, Mirian comeu o chocolate e deu para os dois filhos.
O pai das crianças, que mora em uma casa próxima, relatou que, logo após comerem o ovo de Páscoa, os três começaram a passar mal, o que levantou a suspeita de envenenamento.
Amostras do chocolate foram encaminhadas ao Icrim (Instituto de Criminalística de Imperatriz). A investigação do caso é conduzida pela delegacia de Homicídios de Imperatriz.
