Filho de Bolsonaro é indiciado por esquema de lavagem de dinheiro

Filho de Bolsonaro é indiciado por esquema de lavagem de dinheiro

Divulgação

Investigação da Operação Nexum revela suposto esquema de fraudes envolvendo Jair Renan e seu instrutor de tiros
A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) concluiu, na quinta-feira (15), o inquérito da Operação Nexum, deflagrada em agosto de 2022. A investigação apurou um suposto esquema de fraudes, estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e seu instrutor de tiro, Maciel Alves.
De acordo com a PC-DF, Jair Renan e Maciel Alves foram indiciados pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. O relatório final da investigação, mantido sob sigilo, foi encaminhado ao Poder Judiciário em 8 de fevereiro. Agora, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) deverá analisar o caso e decidir se apresentará denúncia contra os acusados para a instauração de um processo penal.
A Operação Nexum, conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do DF, já havia realizado uma operação policial de busca e apreensão contra os acusados no ano passado.
As investigações indicavam a existência de uma associação criminosa que utilizava “testas de ferro” ou “laranjas” para ocultar o verdadeiro proprietário de empresas de fachada ou “fantasmas”, visando obter vantagens econômicas indevidas.
O advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan, não quis se pronunciar sobre o caso à imprensa. A defesa de Maciel não foi localizada até o momento.
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