Caso Djidja Cardoso: Polícia conclui inquérito e indicia 11 pessoas pela morte da ex-sinhazinha

A Polícia Civil do Amazonas vai indiciar 11 pessoas no caso da Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido do Festival de Parintins, que morreu no dia 28 de maio em Manaus após uma possível overdose por cetamina.

Fontes da polícia afirmaram à CNN que a família de Djidja será indiciada por 14 crimes, incluindo tortura com resultado de morte e tráfico de drogas.

Mais informações sobre a conclusão do inquérito policial da Operação Mandrágora serão divulgadas em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (20).

A operação da Polícia Civil apurou a existência de uma seita religiosa responsável por fornecer e distribuir a substância ketamina, além de incentivar e promover o uso da droga.

Relembre o caso

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela era uma das principais personagens, a Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins.

Outros familiares da ex-sinhazinha acusaram as pessoas mais próximas a ela de praticar crimes na casa da vítima, inclusive que faziam rituais com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas.

A Operação Mandrágora foi instaurada para investigar práticas ilíticas com a cetamina, substância química utilizada para anestesia.

A operação foi dividida em duas fases. Veja os principais pontos:

  1. Prisão de Ademar Farias Cardoso Neto, 29 anos, irmão de Djidja, que teve contato com o medicamento em uma viagem à Londres.
  2. Prisão de José Máximo Silva de Oliveira, 45 anos, proprietário de uma clínica veterinária, e de dois funcionários do local identificados como Emicley Araújo Freitas Júnior e Sávio Soares Pereira, suspeitos de facilitar o acesso da família Cardoso à cetamina.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Caso Djidja Cardoso: Polícia conclui inquérito e indicia 11 pessoas pela morte da ex-sinhazinha no site CNN Brasil.

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