Operação Cortejo em Chapecó busca armas de fogo ligadas a crimes de extorsão

Com o objetivo de localizar armas de fogo ligadas a prática de crimes de extorsão, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) cumpriu na manhã desta terça-feira (21) uma ordem de busca e apreensão no âmbito da Operação Cortejo, em Chapecó, Oeste de Santa Catarina.

Operação Cortejo foi deflagrada em Chapecó.

Operação Cortejo foi deflagrada em Chapecó. – Foto: Gaeco/Divulgação/ND

Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), essas armas podem ter sido utilizadas em crimes de extorsão qualificada, mediante o uso de armas de fogo e em concursos de agentes, ocorridos em agosto de 2024.

Equipamentos apreendidos em outras fases da operação revelaram fotografias de armas de fogo na posse de pessoas que estão ligadas aos investigados.

Essa ordem judicial está sendo cumprida em Chapecó, porém a investigação tramita em sigilo e, por isso, não há mais detalhes sobre a busca e apreensão.

Operação Cortejo

A Operação Cortejo investiga possíveis crimes praticados com o objetivo de bloquear a concorrência e controlar os preços do mercado funerário, através da formação de cartel e monopólio.

A ação foi chamada de “Cortejo” em referência ao serviço funerário, que simboliza o acompanhamento fúnebre, destacando a importância de respeito e dignidade em momentos delicados para as famílias.

Primeira fase da operação

O Gaeco deflagrou a operação em novembro, quando prendeu preventivamente dois empresários e cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Chapecó e no município de Nova Erechim.

Empresários do setor são acusados de eliminar a concorrência, impedir novos prestadores de serviços e manipular preços, o que prejudicou as famílias que necessitam de serviços funerários.

Ossada humana

Ainda em novembro, ossadas humanas foi encontrada no forro do teto da casa de um dos empresários do setor funerário presos na Operação Cortejo.

Uma ossada humana foi encontrada no forro da casa de um dos presos na Operação Cortejo

Uma ossada humana foi encontrada no forro da casa de um dos presos na Operação Cortejo. – Foto: Gaeco/Divulgação/ND

Ao todo, dez pessoas foram denunciadas por extorsão durante a operação. Os envolvidos representam seis das sete funerárias existentes no município.

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