‘Piloto experiente e grande amigo’, diz colega de vítima de queda de aeronave em SC

O piloto que morreu após a queda de aeronave de pequeno porte em São Francisco do Sul foi definido como um grande profissional e apaixonado pela aviação.

queda de aeronave

Eliseu Hupalovski, de 60 anos, era o piloto no momento da queda de aeronave. – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Natural de Curitiba, no Paraná, Eliseu Hupalovski, de 60 anos, sobrevoava com o também aviador Rogério Jair Raulino, de 55 anos, quando caíram, na região de Ubatuba, na localidade Sandra Regina, em São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina.

Em entrevista a reportagem da NDTV, o empresário Valtair Furquim de Campos, amigo de Eliseu, disse que o aviador era muito experiente. “A gente ainda não sabe o que aconteceu, mas ele era conhecedor da máquina. Foi uma fatalidade, uma tristeza para nós pilotos”, disse.


Valtair Furquim de Campos compartilhou lembranças com o amigo Eliseu. – Vídeo: Arquivo Pessoa/Divulgação/ND

Valtair Furquim de Campos compartilhou lembranças com o amigo Eliseu. – Vídeo: Arquivo Pessoa/Divulgação/ND

Valtair Furquim de Campos compartilhou lembranças com o amigo Eliseu. – Vídeo: Arquivo Pessoa/Divulgação/ND

Valtair também disse conhecer Rogério Jair Raulino, que, assim como Eliseu, morreu no acidente. “O passageiro também é piloto que Eliseu formou. Ele fazia voos de instrução”, explica.

O passageiro era morador de Brusque, no Vale do Itajaí, e filiado a Associação de Pilotos de Aeronaves Leves.

As vítimas foram identificadas como Rogério Jair Raulino, de 55 anos (à esquerda), e Eliseu Hupalovski, de 60 anos (à direita). – Foto: Montagem/ND

Saiba como foi a queda de aeronave em SC

O girocóptero, como é conhecida a aeronave, caiu na tarde deste domingo (28), e pegou fogo. Modelo é utilizado para recreação e tem espaço para duas pessoas.

Segundo os bombeiros, após a queda de aeronave, o girocóptero pegou fogo assim que atingiu o solo. Os corpos foram encontrados carbonizados.

Bombeiros e demais forças de segurança atuam no local – Foto: Defesa Civil de SFS/Divulgação/ND

Segundo Valtair, também aviador, a região registrava neblina, condição que limita o teto de voo de aeronaves.

Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram as mortes. “Vai ficar aqui a saudade”, reforçou Valtair.

O Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina e a Anac (Agência Nacional de Aviação) foram até a região do acidente para iniciar a investigação da possível causa do acidente.

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