Curso de formação da Polícia Civil pode começar em agosto, propõe comissão da ALE-RR

Proposta foi apresentada pela Comissão Especial da Assembleia Legislativa (ALE-RR) durante reunião nesta segunda-feira (12), com representantes do governo e dos candidatos. (Foto: Divulgação)

O curso de formação dos aprovados no concurso da Polícia Civil de Roraima pode começar em agosto deste ano. A proposta foi apresentada pela Comissão Especial da Assembleia Legislativa (ALE-RR) durante reunião nesta segunda-feira (12), com representantes do governo e dos candidatos.

A etapa tem duração média de quatro meses e é exigida para que os novos servidores possam ser nomeados. Se o cronograma for mantido, a posse deve ocorrer em janeiro de 2026. A Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan) informou que ainda há entraves orçamentários para a convocação imediata.

“O próximo passo será uma agenda com o governador para que, até o fim deste ano ou início do próximo, possamos dar posse a todos os aprovados”, disse o presidente da comissão, deputado Gabriel Picanço (Republicanos). “O orçamento existe — a questão agora é a vontade política de convocá-los, pois a Polícia Civil precisa urgentemente desse reforço”.

A delegada-geral da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana, considerou a reunião positiva. “Há uma grande expectativa para a realização desse curso, que é fundamental diante da previsão de aposentadorias no nosso quadro. A recomposição do efetivo é urgente para manter a produtividade da corporação”.

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Aprovado para o cargo de auxiliar de perito criminal, Gustavo de Oliveira disse que a proposta representa um avanço. “É uma notícia muito animadora, considerando todas as dificuldades enfrentadas até aqui. Temos R$ 10 milhões aprovados por esta Casa, desde dezembro, para custear o curso. Com as aposentadorias previstas, pode haver um alívio na folha, permitindo nossa entrada sem gerar impacto financeiro adicional”.

Participaram da reunião os deputados Renato Silva (Podemos), relator da comissão; Jorge Everton (União) e Rárison Barbosa (PMB), membros; além do chefe da Casa Civil, Flamarion Portela; do secretário da Seplan, Rafael Inácio de Fraia; e de representantes da Comissão dos Concursados da Polícia Civil.

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