Novos faraós: Com golpe das criptomoedas em SC, quadrilha movimenta quase R$ 1 bilhão no Brasil

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta quinta-feira (15) a Operação Cripto Farsa, contra o golpe de falso investimento em criptomoedas. Quatro estados brasileiros foram alvo de um total de oito mandados de busca e apreensão cumpridos até o momento.

Policiais investigam suspeitos de aplicar golpe de falso investimento em criptomoedas

A investigação apurou que os golpistas que grupo movimentou milhões de reais nos últimos anos com golpe das criptomoedas – Foto: Divulgação/PCSC

A investigação começou com a denúncia de uma idosa que sofreu um golpe de falso investimento em criptomoedas em Lages, na Serra catarinense.

A vítima registrou boletim de ocorrência após investir R$ 90 mil na compra de bitcoins e nunca receber o lucro prometido ou o reembolso do investimento.

Polícia faz buscas em operação contra golpe de criptomoedas

Operação Cripto Farsa apreendeu documentos e aparelhos eletrônicos nesta quinta-feira – Foto: Divulgação/PCSC

As buscas foram realizadas em cinco cidades: Lages e Otacílio Costa, em Santa Catarina; Paranavaí, no Paraná; Diadema, em São Paulo; e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A DEIC-SC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de Santa Catarina) contou com o apoio de policiais civis dos outros três estados.

Suspeitos de golpe das criptomoedas movimentaram quase R$ 1 bi

Além de fazer vítimas em Santa Catarina, os investigados aplicaram o golpe das criptomoedas em diversos cidadãos no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A polícia ainda constatou que os golpistas envolvidos no esquema movimentaram mais de R$ 900 milhões nos últimos anos.

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão por golpe de falso investimento em criptomoedas

A ação de combate ao golpe das criptomoedas foi realizada em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul – Foto: Divulgação/PCSC

“Durante as buscas, foram apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, entre computadores e telefones celulares, além de farta documentação que comprova a prática dos crimes”, afirmou o delegado Leonardo Silva, da DEIC.

Os documentos e equipamentos eletrônicos serão analisados para dar seguimento às investigações e identificar os demais envolvidos.

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