Policial demitido por ensinar ‘câmara de gás’ em cursinho se diz surpreso: ‘por qual motivo?’

O policial rodoviário federal catarinense Ronaldo Braga Bandeira Júnior, conhecido por ensinar a improvisar uma ‘câmara de gás’ durante aula de cursinho, reagiu com surpresa à sua demissão. A decisão foi oficializada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Ronaldo Bandeira era sócio de um cursinho

PRF foi demitido por ensinar ‘câmara de gás’ durante aula de cursinho, em 2022 – Foto: Instagram/Reprodução/ND

A exoneração foi publicada no dia 24 de julho, com base em infrações disciplinares, incluindo sua participação na administração de uma sociedade privada. O ex-policial lamentou a sua demissão nas redes sociais.

“Quando achei que tudo tivesse acabado e que, enfim, tudo estaria bem, fui surpreendido com a abertura de um processo de 2017/18, que era acusado de gerência de empresa. Após muitas provas e diligências, havia sido também absolvido de forma ampla”, lamentou Ronaldo Bandeira no Instagram.

O ex-PRF continuou alegando não saber o motivo da exoneração.”Porém, após um pedido de reabertura (por qual motivo? Não sei!), conseguiram me demitir da instituição. Então, quero dar os parabéns a todos os envolvidos que neste momento devem estar comemorando”, desabafou.

‘Câmara de gás’: Demissão ocorreu após suspensão por 90 dias e reabertura de processo

O processo que culminou na demissão de Ronaldo foi reaberto após ele já ter sido suspenso por 90 dias em decorrência do vídeo sobre a ‘câmara de gás’ ter viralizado. Ele se identificava como sócio de um cursinho preparatório chamado ‘RB Carreiras Policiais’.

Na publicação, Ronaldo menciona a empresa e diz que vai focar na empresa: “Mas não tem problema, não. Agora, posso deixar a empresa mais forte e, agora, sim, cuidar e administrar (como nunca fiz) a empresa e entregar o melhor aos alunos”.

PRF estava suspenso por 90 dias após vídeo da aula viralizar

Ronaldo Bandeira havia sido suspenso por 90 dias antes da demissão – Foto: Reprodução/ND

Na época da suspensão, a corregedoria da PRF havia recomendado sua demissão, mas Lewandowski optou pela suspensão. No entanto, a reabertura do caso resultou em sua exoneração, levando Ronaldo a expressar sua insatisfação publicamente.

Veja o vídeo:

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