Preso, Clésio Salvaro diz que queria ‘sair pela porta da frente’ da Prefeitura de Criciúma

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), publicou um vídeo em suas redes sociais se manifestando após ser preso preventivamente na manhã desta terça-feira (3), durante a segunda fase da Operação Caronte.

Na publicação, gravada ainda antes da prisão, o chefe do Executivo afirmou que seu maior desejo era terminar seu mandato saindo pela porta da frente da Prefeitura de Criciúma.

Clésio Salvaro foi preso preventivamente na manhã desta terça-feira (03) na Operação Caronte

Prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, deixou vídeo gravado antes de ser preso preventivamente – Foto: Divulgação/ND

“A política, as vezes, ela nos prega muitas surpresas”, destacou. Em tom de despedida, Clésio Salvaro alegou sua inocência ressaltando que um de seus grandes projetos era o de regularizar a Central Funerária, motivo pelo qual foi detido, na Operação Caronte.

A investigação, do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), conduzida pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção) e GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), busca responsabilizar os envolvidos em um grande esquema de fraude em licitações no serviço funerário da cidade.

Ainda na gravação, Salvaro pediu que sua prisão não tire Criciúma do caminho certo. “Não há dolo, não há intensão, não há vantagens e não há absolutamente nada que possa me incriminar, exceto a liderança que exercemos na política”, completou.

Confira o vídeo completo publicado pelo prefeito Clésio Salvaro

 

 

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Operação Caronte

Além do prefeito Clésio Salvaro, outras nove pessoas foram detidas na manhã desta terça-feira, durante a segunda fase da Operação Caronte. As ordens judiciais para prisão preventiva foram cumpridas nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José.

Na primeira fase da operação, sete pessoas foram presas. Os envolvidos foram denunciados, no dia 20 de agosto, pelos crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular.

Operação cumpriu mandados em Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José – Foto: MPSC/ Reprodução/ ND

Em cinco reportagens especiais, o ND Mais detalhou como funcionava o esquema que fraudou licitação pública, com a anuência do poder público, e lesou a população de Criciúma.

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