Carro blindado e Swat: o que se sabe sobre policial morto a tiros no RJ

A Polícia Civil investiga o caso do policial morto baleado no domingo (30), em um tiroteio na Grota Funda, Zona Oeste do Rio de Janeiro. João Pedro Marquini, de 38 anos, voltava de viagem com a sua esposa, a juíza Tula Mello, quando o atentado aconteceu.

policial morto a tiros no RJ, foto mostra homem moreno de barba e terno preto

Policial integrava grupo de elite da PCRJ – Foto: @tulamello/Instagram/ND

O casal voltava de Campo Grande (MS) e seguiam pela Estrada da Grota Funda quando foram surpreendidos por criminosos armados com fuzis e pistolas.

Juíza, esposa de vítima, sobreviveu ao tiroteio por conta de carro

Conforme a Polícia Civil, o policial dirigia seu carro logo atrás do veículo blindado da esposa. No momento em que o tiroteio ocorreu, os disparos não perfuraram o carro da juíza, mas ele foi atingido e morreu no local.

João Pedro era agente da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil do Rio de Janeiro e estava casado com Tula desde fevereiro de 2024. Nas redes sociais, ela dividia momentos do casal.

Policial era casado com juíza  - @tulamello/Instagram/ND

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Policial era casado com juíza – @tulamello/Instagram/ND

Juíza estava em carro blindado que não foi perfurado pelos tiros - @tulamello/Instagram/ND

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Juíza estava em carro blindado que não foi perfurado pelos tiros – @tulamello/Instagram/ND

Casal voltava de viagem quando ocorreu o tiroteio - @tulamello/Instagram/ND

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Casal voltava de viagem quando ocorreu o tiroteio – @tulamello/Instagram/ND

Tiroteio ocorreu na noite de domingo (30) - @tulamello/Instagram/ND

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Tiroteio ocorreu na noite de domingo (30) – @tulamello/Instagram/ND

O que pode ter motivado a morte de policial

A morte do policial é investigado pela PCRJ, que suspeita que a morte de João Pedro tenha sido motivada por uma tentativa de latrocínio — roubo seguido de morte.

Conforme os policiais, testemunhas que estavam no tiroteio relataram que os criminosos tentavam assaltar outros veículos na região antes de abordarem o casal.

Quem era policial morto a tiros no RJ

João Pedro Marquini tinha treinamento de um curso da Swat Miami Police, unidade de polícia dos Estados Unidos altamente especializada. Em um comunicado publicado nas redes sociais na segunda (31), a PCRJ afirma que o policial morto foi “referência em operações especiais”.

A Coordenadoria de Recursos Especiais também se pronunciou sobre a fatalidade. “Por inúmeras vezes, ele colocou sua própria vida em risco para proteger seus irmãos e a sociedade, sempre com bravura e altruísmo. Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: Comissário de Polícia.”

“Sua paixão pelo trabalho e sua incansável dedicação ao bem maior fizeram dele um exemplo que transcende o tempo, e seu legado seguirá inspirando gerações de agentes de segurança pública”, disse o CORE.

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