O suposto racha em trecho do Contorno Viário que quase terminou em tragédia

Eram 4h01 de sábado (27) quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender um acidente envolvendo seis vítimas, no traçado do Contorno Viário da Grande Florianópolis, trecho pertencente ao município de Biguaçu.

Conforme levantado, uma guarnição da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) foi acionada para atender uma ocorrência de perturbação e racha no bairro Limeira, em Biguaçu.

Ao chegar no local, o policiamento constatou “dezenas de motocicletas” reunidas e envolvidas em manobras e rachas.

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Os envolvidos, com a chegada da polícia, fugiram do local. Uma motocicleta foi abandonada no local depois que, supostamente, não quis dar o arranque. O condutor fugiu a pé e, segundo a polícia, não foi encontrado.

Corpo de Bombeiros e o atendimento da ocorrência – Foto: CBMS/Corpo de Bombeiros/Divulgação/ND

Em apuração em parceria com a produção do Cidade Alerta, da NDTV Record TV, os envolvidos na ocorrência acabaram se acidentando contra uma mureta de proteção.

A PMSC informa, no entanto, que a ocorrência restou atendida pelo Corpo de Bombeiros, já que o episódio foi registrado em outro ponto do traçado da obra que será inaugurada no próximo dia 9 de agosto.

O que diz a concessionária

Em contato com a Arteris Litoral Sul, há uma necessidade de reforço para informar que o traçado não está liberado, logo, qualquer tipo de circulação que não seja dos operários ou dos envolvidos na obra, é expressamente proibida.

É importante acrescentar que, nos últimos tempos, não são raras as imagens que circulam envolvendo disputas envolvendo veículos, em trecho da obra que se arrasta há 12 anos.

O que diz a nota

A Arteris Litoral Sul esclarece que o acesso ao Contorno Viário da Grande Florianópolis segue restrito às pessoas autorizadas pela concessionária. A rodovia ainda não está liberada para o tráfego e o seu uso está proibido. A empresa monitora a obra com câmeras, além de ter vigilância em todo o trecho. Sempre que ações irregulares são identificadas, a polícia é acionada e as evidências registradas são encaminhadas às autoridades.

O que diz a PMSC

A PMSC esteve no local após ser chamada via 190, em função dos problemas de perturbação do sossego e manobras perigosas.

A corporação ainda acrescenta que presta todo e qualquer atendimento no local, no entanto, mediante o telefone 190 ou via aplicativo para celular.

O patrulhamento ou eventual trabalho de prevenção não está na alçada dos policiais militares

O que diz a PRF

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) lembra que só vai se responsabilizar pelo local quando o trânsito for liberado. Antes disso, não se julga competente.

O fato é que alguma coisa precisar ser feita antes que a tragédia, de fato, seja consumada.