Polícia prende suspeito de matar o galerista americano Brent Sikkema, no Rio

Dono da galeria Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, foi encontrado morto em seu apartamento na capital fluminense
Alejandro Triana Trevez, preso como supeito pela morte do galerista Brent G. Sikkema

Alejandro Triana Trevez, preso como supeito pela morte do galerista Brent G. Sikkema – Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quinta-feira, dia 18, o suspeito pelo assassinato do galerista americano Brent Sikkema, encontrado morto em seu apartamento na capital fluminense na segunda. Ele tinha 75 anos.
Um mandado de prisão temporária para o cubano Alejandro Triana Trevez, por latrocínio, foi expedido, e a prisão foi feita por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital, a DHC, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Ele foi localizado em um posto de gasolina, entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais.
Dono de uma fortuna e um dos nomes mais celebrados da cena artística mundial, marchand do artista Jeffrey Gibson, Sikkema passava por uma fase turbulenta e vinha tentando na Justiça, segundo amigos, reaver a permissão de visitar o filho que teve junto com o ex.
Entre os brasileiros representados por sua galeria, a Sikkema Jenkins & Co, já estiveram nomes como Jac Leirner, Vik Muniz, Janaína Tschäpe e Luiz Zerbini. Daí a conexão forte com o país —no Rio de Janeiro, Sikkema era vizinho de Beatriz Milhazes.

O galerista Brent G. Sikkema – ArtBO/Divulgação

Era na capital fluminense que, apesar da angústia, ele dizia se sentir seguro e contou a amigos que costumava deixar a porta da casa aberta, tamanha a confiança. Ele foi encontrado na segunda, já sem vida, com 18 facadas na região da face e do tórax. Dinheiro foi levado do local, e a polícia não descarta a possibilidade de haver um mandante do crime.
Pessoas próximas ao galerista descartam a hipótese aventada pela polícia de que este seja um caso de latrocínio, e julgam que a disputa por milhões de dólares com o ex-marido, também cubano, tenha sido o real estopim para seu assassinato. O caso segue sob investigação.
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