Servidores e empresários de 13 cidades de SC têm R$ 5 mi bloqueados por suspeita de corrupção

Uma operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e o Geac (Grupo Especial Anticorrupção) cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em 13 municípios do estado, nesta terça-feira (30). Os alvos são empresários e agentes públicos suspeitos de envolvimento em crimes contra a Administração Pública.

Integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e o Geac (Grupo Especial Anticorrupção) durante operação que mirou empresários e agentes públicos

Alvos da operação são empresários e agentes públicos suspeitos de envolvimento em crimes contra a Administração Pública – Foto: Divulgação/MPSC/ND

Além dos mandados, foi decretada também a indisponibilidade de bens até o valor de R$ 5 milhões de reais a pessoas físicas e jurídicas investigadas.

Conforme as investigações, estão sendo apurados supostos crimes de fraudes a licitações, corrupção ativa e corrupção passiva. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Florianópolis, Araranguá, Lages, Praia Grande, Bela Vista do Toldo, Balneário Rincão, Treviso, São Ludgero, Pedras Grandes, Passo de Torres, Santa Rosa do Sul, Gravatal e Capivari de Baixo.

Associação criminosa seria composta por três empresários

Segundo as investigações, a operação – batizada de Tríade em referência à associação criminosa composta por três empresários – busca desarticular o grupo suspeito de fraudar licitações, “tendo por objeto a contratação de serviços de assessoria e consultoria tributária para recuperar créditos previdenciários pagos a maior por entes municipais aos seus servidores”.

Na prática, teria sido acordado entre os suspeitos que um percentual dos valores recuperados retornaria aos agentes públicos como contrapartida à contratação ilícita.

Como a investigação segue em segredo de justiça, não foi possível localizar as defesas dos investigados para que se manifestassem.

Além dos mandados, foi decretada também a indisponibilidade de bens até o valor de R$ 5 milhões de reais a pessoas físicas e jurídicas investigadas – Foto: Divulgação/MPSC/ND

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