

Criança morre com sinais de tortura e estupro em SC: Mãe foi presa e padrasto apreendido após entrada de bebê, com apenas 1 ano e 4 meses, no hospital – Foto: Reprodução/ND
A mãe, de 21 anos, de José Pietro de Souza Ferreira — um menino de 1 ano e 4 meses — foi presa, e o padrasto, de 17 anos, apreendido por tortura neste domingo (27), após denúncias feitas pela equipe médica que atendia a criança no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina.
A delegada Beatriz Ribas Dias dos Reis, de Balneário Piçarras — cidade onde viviam a mãe, o padrasto e a criança — foi procurada pela família do pai do menino. Segundo as denúncias, a criança teria sido espancada, estuprada e torturada dentro de casa.
O principal suspeito do crime, conforme a delegada, é o padrasto da criança. José foi encaminhado ao Hospital Pequeno Anjo pela equipe do pronto atendimento de Balneário Piçarras, mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi velado no Cemitério Municipal da Fazenda, em Itajaí, na manhã desta terça-feira (29).
A criança morreu após a prisão dos responsáveis. Ela apresentava múltiplas lesões pelo corpo, rompimento do fígado e distensão abdominal, provavelmente causados por chutes. Há ainda a suspeita de violência sexual, devido a fissuras anais e sangramento identificado durante o atendimento médico.
José tinha apenas 1 ano e 4 meses – Vídeo: Reprodução/ND
Criança morre com sinais de tortura e estupro após prisão da mãe e apreensão do padrasto
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada por uma funcionária do Hospital Pequeno Anjo por volta das 16h de domingo, após a criança dar entrada no pronto atendimento com sinais de estupro e violência física. No momento da chegada dos policiais, não havia nenhum responsável pela criança no local.
Os agentes foram recebidos por uma médica da UTI, que atendeu o menino encaminhado pela unidade de pronto atendimento de Balneário Piçarras, com suspeitas de abuso.

Criança morre com sinais de tortura e estupro e pai procura por justiça – Foto: Arquivo pessoal/ND
Durante o atendimento, a médica identificou sangramento na região das nádegas e, posteriormente, foi constatada uma laceração anal, além de lesões internas e hematomas no rosto e pelo corpo.
Inicialmente, a equipe médica de Balneário Piçarras não havia identificado sinais de abuso sexual, apenas indícios de violência física e negligência. Os supostos abusos sexuais foram confirmados pela equipe médica de Itajaí.