
A Polícia Civil de Roraima (PCRR) realiza, nesta terça-feira (20), a reconstituição do atentado contra o ex-prefeito de Iracema, Jairo Ribeiro. O crime aconteceu em 2018, na vicinal do Apiaú, em Mucajaí, no Sul do Estado.
A Folha apurou, preliminarmente, que a medida atende o Ministério Público de Roraima (MPRR). O órgão entende que o inquérito policial é inconclusivo ou tem uma conclusão genérica sobre possível suspeito de orquestrar o crime.
Em vídeo, Ribeiro confirmou a informação ao dizer que foi chamado para participar da reconstituição.
“Depois de seis anos, a Polícia Civil, a força de segurança do Estado, solicitou meu comparecimento aqui pra fazer a reconstituição da tentativa do meu assassinato”, afirmou.
A PCRR ainda não divulgou detalhes dessa ação.
Segurança pessoal ao ex-prefeito
Neste ano, a prefeita de Iracema, Marlene Saraiva (Republicanos), sancionou uma lei para garantir segurança pessoal, paga com dinheiro público, aos ex-prefeitos da cidade. Aliado dela, Jairo é o principal beneficiário da medida. O atentado foi usado como justificativa para a proteção.
A Procuradoria-Geral do Ministério Público de Roraima (MPRR) apresentou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para derrubar a lei, por entender que a medida é inconstitucional.
A legislação sancionada por Marlene prevê que, após o mandato, ex-prefeitos terão direito a um motorista e três seguranças para a própria segurança pessoal e apoio (podendo ser servidores efetivos, comissionados ou contratados).
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