Macaco sem nariz, peixe-boi, saola e mais: veja os 16 animais mais raros do mundo

O mundo animal está cada vez mais ameaçado, muito por conta da ação dos seres humanos na natureza. Ao decorrer do tempo, alguns animais estão mais difíceis de serem avistados na natureza.

Isso acontece por diversos motivos, seja pela ameaça de extinção ou pela raridade da espécie. O portal ND Mais separou 16 animais mais raros do mundo. Confira a lista:

Animais mais raros do mundo

Saola

O Saola foi identificado pela primeira vez em 1990 e desde então foi avistada apenas quatro vezes e é considerado um dos animais mais raros do mundo.

O Saola ocorre apenas nas Montanhas Annamite, ao longo da fronteira do Vietnã e Laos. Ele tem uma das menores áreas de distribuição de qualquer mamífero grande.

No Laos, há evidências de ocorrência nas partes orientais das províncias de Bolikhamxay, Khammouan, Savannakhet, Xekong e no sul de Xieng Khouang.

No Vietnã, há evidências de ocorrência nas províncias de Nghe An, Ha Tinh, Quang Binh, Quang Tri, Thua-Thien Hue e Quang Nam.

Peixe rosa com mãos

O peixe-mão-rosa é uma das nove espécies descritas em uma revisão científica da família dos peixes-de-mão. Segundo o National Geographic, apenas quatro espécimes foram encontrados, e todos na área perto da ilha de Hobart, na Tasmânia.

Ainda conforme o site, ninguém viu o animal desde 1999 e para identificar o peixe-mão-rosa como uma nova espécie, levou anos.

Lobo-vermelho

O lobo-vermelho é um animal extremamente raro por conta do seu nível crítico de extinção. Ele já chegou a ser declarado extinto na natureza, em 1980, mas foi reintroduzido artificialmente nos anos 2000.

A estimativa atual do lobo-vermelho é que existem apenas 20 lobos-vermelhos na natureza.

Sapo dos Simpsons

Durante uma pesquisa por anfíbios no oeste da Colômbia, em 2010, os cientistas encontraram três novas espécies, incluindo o sapo bicudo.

A maior característica é seu nariz longo e pontudo, que lembra o vilão Sr. Burns da série de televisão Os Simpsons, segundo o líder da expedição Robert Moore, especialista em conservação de anfíbios da Conservation International.

Peixe que come madeira

Uma nova espécie de peixe Panaque foi encontrada na Amazônia. O fato inusitado é que ele se alimenta de uma árvore caída no rio Santa Ana, no Peru. A nova espécie ainda não tem um nome, mas está entre a dúzia de espécies conhecidas de Panaque que digerem madeira.

Macaco sem nariz

O macaco birmanês tem um nariz tão pequeno que a chuva o faz espirrar. O único espécime analisado cientificamente foi morto por caçadores locais quando os pesquisadores o descobriram em 2010. Foram os próprios caçadores que contaram a uma equipe de pesquisadores da Flora & Fauna International sobre essa espécie em 2010.

A demanda pela carne de macaco é uma das razões pelas quais essa nova espécie está ameaçada.

Vaquita

A vaquita é um tipo de toninha descrita como o mamífero marinho mais raro do mundo pelo World Wildlife Fund.

Segundo estimativas recentes, existem apenas 10 indivíduos vivos. Cinco anos atrás, a população era de aproximadamente de 30 vaquitas.

Lesma ninja de Bornéu

Uma nova espécie de lesma de cauda longa foi descoberta nas montanhas na Malásia. Esta nova especiaria lança em seu parceiro “dardos do amor” compostos de carbonato de cálcio e hormônios – daí seu nome, a lesma “ninja”. Os cientistas acreditam que esse comportamento de Cupido pode aumentar seu sucesso reprodutivo.

Morcego-nariz-de-tubo

O morcego-nariz-de-tubo foi uma das 200 espécies encontradas durante uma expedição cientifica na Papua-Nova Guiné, em 2009.

Embora tenha sido observado em expedições anteriores, o morcego foi documentado como uma nova espécie. Como outros morcegos frugívoros, ele espalha as sementes das frutas que come como parte de sua dieta, e esse mamífero voador é crucial para o ecossistema da floresta tropical.

Polvo roxo

O polvo roxo foi uma das 11 novas espécies encontradas durante uma expedição em alto mar no Canadá, em 2010.

Sanguessuga T-rex

Uma nova espécie de sanguessuga foi descoberta na Amazônia peruana. Ela pode medir até três centímetros e tem dentes compridos como o T-rex.

Além disso, “as mordidas dessa nova criatura são relativamente pequenas”, de acordo com o coautor do estudo, Mark Siddall, especialista em zoologia de invertebrados do Museu Americano de História Natural de Nova York. Por esta e mais razões, esta espécie de sanguessuga está listada entre as “espécies mais raras de 2010”.

Peixe-elefante

O peixe-elefante é um animal que habita em águas profundas do oceano atlântico, e pode medir até 1,4 metros de comprimento. Registrada entre 500 e 1500 metros de profundidade, essa espécie pode ser ainda mais abundante em águas mais profundas, chegando até 4 mil metros nadando na lama.

Peixe-boi

O peixe-boi está criticamente ameaçado de extinção. O animal pode chegar até três metros de comprimento e envoltos em gordura, podem pesar até 500 quilos e possuem focinho grosso com narinas que se fecham debaixo d’água, barbatanas e cauda em forma de remo.

Axolote

O axolote é uma salamandra com a característica incomum de manter suas características larvais na vida adulta.

Segundo a lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza, devido à perda de habitat, introdução de espécies invasoras em seu habitat, superexploração, poluição e seu consumo como alimento, o anfíbio está em perigo crítico de extinção.

Gorila-do-rio-cross

Com apenas 300 indivíduos vivos na natureza, o gorila-do-rio-cross pode aparecer em áreas de montanha na Nigéria e Camarões. Eles sofrem com caça e mudanças em seu habitar natural.

Leopardo-de-amur

A estimativa mais recente é que restem apenas 85 leopardos-de-amur. A espécie sofre desde os anos 70 com a caça ilegal e perda de habitat. Por conta disso, ele se torna um dos animais mais raros do mundo.