A preocupante fala de Marco Aurélio Cunha sobre o futuro do Figueirense

A entrevista de Marco Aurélio Cunha trouxe uma das declarações mais preocupantes para o torcedor: o Figueirense não tem um plano B para o futuro.

Marco Aurélio Cunha durante coletiva no Figueirense

Marco Aurélio Cunha concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (3) – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

Caso a recuperação judicial seja negada, o futuro do clube se torna ainda mais incerto. Isso reforça minha crítica à gestão, que pouco fez para buscar a classificação para a segunda fase da Série C.

Mesmo com um elenco limitado, faltou mais empenho para, com o apoio da torcida, brigar pelo acesso.

Estar na Série B em 2025, mesmo sem a RJ, traria novas possibilidades financeiras e de mercado para enfrentar a crise. Agora, resta torcer para que tudo dê certo no encontro da próxima quarta-feira (11).

Gestão falha

Outros pontos da coletiva também chamaram a atenção, especialmente o que já havíamos antecipado na coluna: a saída de João Burse aconteceu em comum acordo, após a direção comunicar ao trienador que ele não continuaria em 2025.

Essa informação, apurada em parceria com o repórter JP Bianchi, confirmou que Burse não aceitou ficar até o fim da temporada.

Sem grandes objeções, já que sua passagem por Florianópolis foi marcada mais por problemas do que por soluções.

João Burse durante entrevista coletiva no Figueirense

Figueirense acabou não tendo bom rendimento na Série C com João Burse – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

MAC ainda falou sobre o futuro de Guilherme Pato, sem surpresas: assim como Alisson, o atacante deve deixar o clube na primeira boa proposta.

Com um treinador interino e sem seu principal jogador, o Figueira encara a Copa Santa Catarina com a obrigação de vencer para garantir a vaga na Copa do Brasil do ano que vem.

Um tropeço, e Marco Aurélio Cuinha pode ver seu prestígio enfraquecer. No futebol, passado de glórias e boas falas não garantem sobrevivência por muito tempo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.