Condenada por matar dona de floricultura em Garuva é presa no Paraná

A mulher apontada como a executora dos tiros que mataram a dona de floricultura de Garuva, Miriam Hatsue Abe, foi presa nesta quarta-feira (16). Ela foi condenada no início de setembro e estava foragida.

Dona de floricultura foi morta em 2022

Miriam foi assassinada com seis tiros disparados por Jéssica Alves – Foto: Reprodução/ND

Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba (PR).  As investigações para encontrar a condenada exigiu um intenso trabalho de inteligência, que conseguiu apontar a localização exata de Jéssica Alves dos Santos Martins.

A prisão aconteceu com apoio da Rotam, da Polícia Militar do Paraná. Após ser detida, a ré foi encaminhada ao sistema penitenciário de Curitiba, para iniciar o cumprimento da pena de 14 anos de reclusão, em regime inicial fechado.

Acusados pela morte da dona da floricultura foram condenados após dois anos do crime

O Tribunal do Júri que condenou Jéssica e o comparsa dela aconteceu entre os dias 3 e 4 de setembro, cerca de dois anos após o crime que chocou a cidade de Garuva.

Era por volta de 8h30 de um sábado quando um carro parou em frente à floricultura de Miriam. Jéssica Alves saiu do veículo e disparou seis vezes contra a comerciante, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que a mulher foi morta por engano, uma vez que o casal (a mulher que disparou e o homem que dirigia o carro) pretendia matar uma familiar de Miriam por causa de uma disputa por um terreno no Paraná.

Segundo o delegado Eduardo Defaveri, a familiar de Miriam se mudou do estado vizinho para Garuva e, no processo de reintegração de posse do terreno, usou o endereço de Miriam. “O indivíduo (mandante) consultou o processo, verificou o endereço e concluiu que ela estava lá. Por isso, os tiros foram disparados na pessoa errada”, disse o delegado à época.

A reportagem do portal ND Mais tentou localizar a defesa da Jéssica Alves, mas, até a publicação desta notícia, ela não foi encontrada. O espaço permanece aberto.

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