Sobe para 18 o número de mortes confessadas pelo serial killer de Alagoas

A Polícia Civil revelou nesta terça-feira (25) que o número de homicídios atribuídos a Albino Santos, considerado como “o maior serial killer da história de Alagoas”, subiu para 18.

Além disso, a investigação aponta que ele também é responsável por mais seis tentativas de assassinato no estado. As informações foram divulgadas durante uma entrevista coletiva conduzida pelos delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo, que compõem a comissão de investigação. Com as novas descobertas, o serial killer alagoano figura agora entre os cinco maiores matadores em série do Brasil, segundo a polícia.

De acordo com as investigações, Albino já havia sido vinculado a dez homicídios na parte baixa de Maceió. Nas apurações recentes da Polícia Civil, foram identificados mais oito assassinatos cometidos em regiões como a Chã da Jaqueira, entre 2019 e 2020, época em que Albino residia próximo, mais precisamente no Jardim Petrópolis, também em Maceió.

Segundo a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital, a descoberta dos novos crimes faz parte da segunda fase das investigações que apuram as ações criminosas do serial killer.

O avanço das investigações ocorreu após a análise do celular apreendido com Albino, que revelou informações cruciais para a elucidação dos crimes. Entre os dados encontrados, estavam o nome completo de uma das vítimas, Genilda Maria da Conceição, além da data do homicídio, 6 de fevereiro de 2019.

A partir dessas informações, Albino confessou outros homicídios, incluindo os de Alysson Santos Silva, Marcelo Lopes dos Santos, José Cícero Bernardo da Silva, Maria Vânia da Silva Nunes, João Santos Mateus, Antônio de Oliveira Melo Neto e Maria Claudiana da Silva.

Os exames balísticos realizados pela Polícia Científica confirmaram que todas as vítimas foram mortas com a mesma arma, um revólver calibre 38. Segundo Albino, ele se desfez da arma ao jogá-la em um rio. As investigações também revelaram detalhes perturbadores, como arquivos no celular do acusado, que incluem diretórios com nomes como “odiada Instagram” e “morte especiais”.

O serial killer, conforme as investigações, costumava fazer fotos nos túmulos das vítimas, enterradas em cemitérios públicos de Maceió. Pela data das fotos, a Polícia Civil acredita que os túmulos sejam de, pelo menos, duas das vítimas.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Sobe para 18 o número de mortes confessadas pelo serial killer de Alagoas no site CNN Brasil.

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