

Brasileira morta no Japão viajou para acompanhar GP de Fórmula 1; seu corpo foi encontrado com sinais de queimaduras em um apartamento – Foto: Reprodução/ND
A polícia japonesa prendeu um homem suspeito de envolvimento na morte de Amanda Borges da Silva, 30 anos. A brasileira morta no Japão havia viajado sozinha para acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka da Fórmula 1 em abril, mas desapareceu horas antes de embarcar de volta ao Brasil. Ela foi encontrada morta na noite da última quinta-feira (1º).
Natural de Cadalzinha (GO), Amanda era moradora de São Paulo. Ela era formada em Letras e havia concluído mestrado em Linguística.
Seu corpo foi encontrado com sinais de queimaduras em um apartamento em Narita, cidade próxima a Tóquio. A polícia japonesa prendeu Abailiya Patavadighe Pathum Udayanga, 31 anos, natural do Sri Lanka e morador do local do crime.
O suspeito admitiu ter deixado o incêndio se alastrar sem tentar contê-lo. “Fiquei em choque e não consegui apagar o fogo”, justificou. Pertences da brasileira, incluindo celular e bolsas, foram roubados, e há indícios de que ela possa ter sido dopada.

Amanda Borges da Silva, 30 anos, era natural de Cadalzinho (GO) – Foto: Reprodução/ND
Polícia investiga possível latrocínio em caso de brasileira morta no Japão
A família da brasileira morta no Japão recebeu informações da polícia de que Amanda pode ter sido asfixiada pela fumaça antes do incêndio. “Aparentemente, foi um latrocínio, roubo seguido de morte. Tentaram ocultar o cadáver”, relatou Thiago Borges, primo da vítima, à Record TV.
Investigadores também apuram possível abuso sexual e a relação entre Amanda e o suspeito, que não tinha emprego fixo. Amanda planejava visitar parentes do namorado na Coreia do Sul após o GP de Fórmula 1.

Brasileira morta no Japão: Amanda era formada em Letras e havia concluído mestrado em Linguística – Foto: Reprodução/ND
Seu desaparecimento foi notado quando Amanda interrompeu o contato com o namorado, que está no Brasil. O caso mobilizou as autoridades no Japão e peritos analisam vestígios no apartamento onde a brasileira foi encontrada — um prédio de dois andares em Hon-Sanrizuka, região de Narita, no Japão.