Indígena condenado a 30 anos por estupro de vulnerável é preso

O indígena, identificado como C.J.D., de 56 anos, foi preso após ser condenado a 30 anos de regime fechado por estuprar sua sobrinha-neta, quando ela tinha 11 anos. A prisão ocorreu no âmbito da Operação Protetor, lançada pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).

A operação policial, coordenada pela Polinter, foi deflagrada ainda última sexta-feira (2), na zona rural do município de Cantá. De acordo com o advogado titular, Alexandre Matos, o homem foi condenado pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis a 30 anos, 10 meses e 14 dias de reclusão.

Inicialmente, ele teria sido condenado a 37 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado. No entanto, a pena foi reduzida após recurso que, após transitado em julgado, decretou sua prisão por sentença condenatória. C. J. D. foi encaminhado para audiência de custódia neste sábado e, posteriormente, ao sistema prisional para cumprimento da pena.

O crime

De acordo com a denúncia, relatada pela Polícia Civil de Roraima, em 2015, C.J.D. estava em uma casa localizada na Comunidade Indígena da Malacacheta, no município de Cantá, quando abusou sexualmente da criança de 9 anos, aproveitando-se da ausência do genitor da vítima. Em 2017, quando a vítima tinha 11 anos, o acusado a levou para um matagal e, mediante violência, cometeu novos atos libidinosos.

Em 19 de novembro de 2020, na residência da vítima, então com 14 anos, o acusado voltou a constrangê-la com violência. Após o terceiro episódio, a vítima gritou por socorro e revelou os abusos à família. O acusado negou as acusações, mas a Polícia Civil instaurou inquérito e o indiciou, encaminhando o caso à Justiça.

O post Indígena condenado a 30 anos por estupro de vulnerável é preso apareceu primeiro em Folha BV.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.