Ex-deputado federal Pizzolatti é condenado a mais de 4 anos de reclusão em Blumenau 

Com quase dez horas de duração, o julgamento do ex-deputado federal João Pizzolatti foi encerrado por volta das 19h desta quarta-feira (28). Ele enfrentou o Tribunal do Júri quase sete anos depois do grave acidente na rodovia Werner Duwe, que liga Blumenau a Pomerode.

O ex-deputado federal João Pizzolati virou réu depois de um grave acidente em dezembro de 2017, na rodovia Werner Duwe, que liga Blumenau a Pomerode

Ex-deputado federal Pizzolatti é condenado a mais de 4 anos de reclusão em Blumenau – Foto: Reprodução/RICTV Record TV

O julgamento foi presidido pelo juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de Blumenau. Pizzolatti respondeu ao processo em liberdade e enfrentou a acusação de duas tentativas de homicídio.

De acordo com a denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), no dia do acidente, o réu estaria com a capacidade psicomotora alterada após ingerir bebida alcoólica.

O ex-deputado foi condenado a 4 anos e oito meses de reclusão em regime semiaberto, além de indenização de cerca de 1 milhão 796 mil reais para à vítima Paulo Marcelo Santos. Pizzolatti também terá que cumprir seis meses de reclusão em semiaberto por embriaguez ao volante. Ele também teve o direito de dirigir suspenso por dois meses.

Relembre o acidente envolvendo ex-deputado federal

No dia 20 de dezembro de 2017, o ex-deputado federal dirigia uma caminhonete Volvo, que bateu de frente com um Fiat Mobi conduzido pelo motorista Paulo Marcelo Santos. Uma caminhonete, conduzida por uma mulher, também atingiu um Hyundai/IX35.

Carro da vítima do acidente envolvendo o ex-deputado federal João Pizzolati, em dezembro de 2017, na rodovia Werner Duwe, que liga Blumenau a Pomerode

Caso de ex-deputado federal João Pizzolatti foi julgado nesta quarta-feira (28) – Foto: Reprodução/RICTV Record TV

Com a força do impacto, o veículo Fiat Mobi capotou, foi projetado para o outro lado da rodovia e pegou fogo, enquanto o motorista estava preso às ferragens.

Paulo sofreu queimaduras graves e ficou vários meses internado em Joinville. Pizzolatti apresentava sinais de embriaguez no momento da colisão e foi atendido por policiais e bombeiros militares.

Em vídeo gravado por populares na cena do acidente, Pizzolatti aparece confirmando que estava bêbado. A defesa alegou que ele estava sob o efeito de medicação. No processo, ele nega que tenha ingerido bebidas alcoólicas.

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