Caso Cátia: em reviravolta, julgamento que absolveu acusada de matar empresária de SC é anulado

O caso da empresária Cátia Regina, assassinada em 2019 em São Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina, ganhou um novo capítulo no último dia 27 de agosto. Em uma reviravolta, o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) anulou o julgamento de uma das acusadas, que havia sido absolvida em júri popular no mês de fevereiro.

Morte de empresária completou 5 anos

Empresária foi morta em 2019 – Foto: Internet/Reprodução/ND

A decisão foi proferida pela 2ª Câmara Criminal do TJSC, que determinou um novo julgamento no Tribunal do Júri pelo crime de homicídio de Cátia Regina da Silva. Outro réu foi julgado na mesma ocasião e condenado a 15 anos e nove meses de prisão.

A anulação acolheu um pedido do próprio MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), que argumentou haver provas suficientes para condenar a ré pelo crime de homicídio qualificado.

“Ausente nos autos contexto fático que permitiria a absolvição da acusada no quesito genérico, é contrária à prova dos autos a decisão do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri que o faz”, diz trecho do acórdão, assinado pelo relator Sérgio Rizelo.

Relembre a morte da empresária

Cátia estava voltando de viagem no dia 24 de julho de 2019 quando foi abordada por uma suposta fiscalização na BR-280. Os acusados simularam uma blitz, utilizando, inclusive, falsos distintivos policiais induzindo a empresária a parar o carro.

Depois, a algemaram, vendaram, levaram o carro dela até o Morro da Palha, onde ele foi encontrado, incendiado. Segundo a denúncia, os suspeitos voltaram com Cátia para Araquari, onde a executaram com um tiro na cabeça. Seu corpo foi jogado em um rio e encontrado dias depois.

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